segunda-feira, 11 de maio de 2015

Rica em Turismo

Pilar do Sul uma terra de turismo

Pilar do Sul está localizada na região metropolitana de Sorocaba, interior de São Paulo, sua população é de 28.970 mil habitantes segundo censo IBGE/2014. A cidade é cercada pelos municípios de Sarapuí, Itapetininga, Salto de Pirapora e São Miguel Arcanjo, e fica a 142 quilômetros da capital paulista.
Entrada da cidade com o Pilar gigante / Foto: Divulgação
É uma cidade com vários atrativos turísticos, entre eles o Parque Natural da Água Santa, uma reserva ecológica localizada no bairro do morro grande, um local de pequenos animais e abrigo de pássaros. O nome do parque teve origem, pois os mais antigos dizem ser sagrada, é uma água cristalina possuidora de sabor salobre, possuí uma área de 48.000 metros quadrados, além de estacionamentos e quiosques.
Parque Natural Água Santa / Foto: Arquivo pessoal

Em Pilar do Sul existe uma região chamada de nascente das águas, devido aos rios, córregos e ribeirões, o turismo procura se estruturar com a divulgação dos pontos menos explorados. Catarina Mosquete, 19 anos, diz que a cidade tem muitos lugares legais para ser explorados, "uma cidade com cachoeiras incríveis, cheia de natureza, o problema é que o turismo é pouco trabalhado, lugares onde podem ser explorados estão na divisa com Tapiraí”.
Cachoeira Nascente das Águas / Foto: Divulgação

Para quem gosta de esportes aquáticos, como jet-ski, caiaque ou vela, vai adorar a represa Paineiras. Formada pelos rios Turvo e Bonito, é ideal também para a pesca esportiva. 
Em 1895 foi construída a igreja Matriz São João do Bonfim, por Antônio de Almeida Leite, primeiro colonizador da cidade em devoção do santo a igreja se destaca por sua beleza e arquitetura.
Igreja São João do Bonfim / Foto: Divulgação
Natália Rodrigues, 19 anos, moradora da cidade vizinha Salto de Pirapora, conta que em Pilar do Sul as opções são melhores e maiores, "Eu acho tudo muito bom, bem melhor que Salto de Pirapora, tem muitas opções e vários lugares para ir”.
Desde seu início, Pilar do sul apresenta clara vocação para a agricultura, e pecuária, durante o ano várias atividades eventos são realizados no município, como a feira agropecuária de Pilar do Sul (FEAPS), festa de nossa senhora dos remédios, festa do Bom Jesus do Bonfim e São Roque, além da tradicional festa do peão de boiadeiro. A cidade também tem um grande destaque em seu artesanato, utensílios confeccionados de bambu que são idealizados por um grupo de artesões da cidade.


Como Chegar: A cidade fica a 142 km da Capital, saindo de São Paulo, o condutor deve pegar a rodovia Raposo Tavares até Sorocaba. Em Sorocaba pegar a rodovia João Leme dos Santos até o município de Salto de Pirapora. Para chegar em Pilar do Sul a rodovia é a Francisco José Ayube que começa no final da João Leme dos Santos.

Luciano Soares
                                                                      

domingo, 10 de maio de 2015

Um pedaço de Israel no Brasil

Réplica do Templo de Salomão vira o mais novo cartão postal do Brasil.

Uma obra gigantesca avaliada em 680 milhões de reais virou o mais novo cartão postal da cidade de São Paulo e do Brasil, trata-se da réplica do templo de Israel, mais conhecido como Templo de Salomão, inaugurado em 31 de julho de 2014, o templo é a sede mundial da igreja Universal do Reino de Deus.
A obra foi idealizada pelo empresário e fundador da Igreja Universal bispo Edir Macedo. O Templo de Salomão conta com 126 metros de comprimento, 104 metros de largura, 55 metros de altura, com dois subsolos, que corresponde a de um prédio de 18 andares, quase duas vezes a altura da estátua do Cristo Redentor. Tem 36 salas de Escola Bíblica Infantil com capacidade para receber aproximadamente 1.300 crianças, estúdios de televisão e rádio, auditório para 500 pessoas e estacionamento para dois mil carros. Além de 59 apartamentos do tipo quitinetes, 12 apartamentos com uma suíte e 13 de duas suítes para abrigar pastores e bispos da instituição.
Fachada do Templo na inauguração / Foto: Divulgação
A inauguração do Templo contou com a presença de várias autoridades, como a presidente Dilma Roussef, o governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, do ministro do tribunal federal Marco Aurélio Mello, o diretor da Polícia Federal Leandro Daiello Coimbra. Além do presidente do Banco Bradesco Luiz Carlos Trabuco Cappi, o cônsul-geral de Israel Yoel Barnea, membros da comunidade judaica e outros governadores, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores de diversas cidades do país. Na construção do templo foram usadas pedras vindas de Israel, da cidade de Davi, cuja está retratada na bíblia.
Vista lateral do Templo / Foto: Divulgação
O primeiro Templo de Salomão foi construído a milhares de anos atrás, na cidade de Israel, no monte Moriá, pelo próprio Salomão, segundo relatos da bíblia, permaneceu sem ser usado por 13 anos por motivos desconhecidos, foi saqueado por diversas vezes, e depois incendiado e destruído por Nabucodonosor II, que levou todos seus tesouros para babilônia.
Além da nave principal onde se fazem as reuniões religiosas, o Templo que está situado em São Paulo possuí um jardim bíblico das oliveiras, que contem oliveiras com mais de 300 anos que vieram do Uruguai, conta com um museu no sub solo, no qual explica toda história do antigo templo de Israel, além do tabernáculo de Moisés que é situado na bíblia. Tudo isso acompanhado de um guia que orienta e explica tudo aos visitantes.
Local onde se encontra o museu do Templo / Foto: Divulgação
Marcio Angélico, 40 anos, destaca a importância do templo,"Para mim o templo representa o próprio Deus, pois através de sua grandeza e espiritualidade conseguimos resolver qualquer problema". O templo de Salomão é o maior espaço religioso do Brasil e um dos maiores do mundo, o visitante que quiser participar de algum culto religioso, basta se dirigir ao mesmo e verificar os horários e para participar do tour, basta procurar uma Igreja Universal para maiores informações.
Marcio também cita a importância do templo para o turismo, "Eu recomendo que todos possam visitar, pois além do conhecimento bíblico, a visita com certeza ficará para sempre na memória".

Como chegar: O templo de Salomão está localizado na cidade de São Paulo, no bairro do Brás, na Avenida Celso Garcia número 605.


Luciano Soares

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Tradição da cultura popular

Além do festival de folclore, as águas termais também atraem os turistas para a cidade

Conhecida como a Capital Nacional do Folclore, Olímpia é referência em cultura popular brasileira, com o Museu do Folclore apresentando um dos mais completos acervos sobre o tema e também promovendo anualmente o Festival Nacional de Folclore.
O município de 102 anos e cerca de 53 mil habitantes (Censo IBGE/2014), fica na região do aquífero guarani, no noroeste do Estado de São Paulo, a 430 quilômetros da capital. Desde 2014 a cidade passou a usar o título de Estância Turística, o que garante verbas estaduais adicionais do Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias (Dade), para investimento de obras de infraestrutura turística.
Criado em agosto de 1973 pelo professor José Sant'Anna, o Museu de História e Folclore Maria Olímpia possui acervo com cerca de 10 mil peças, representando a cultura brasileira com suas festas típicas, hábitos e mitos. Além disso, também existe no local uma biblioteca especializada nas tradições da cultura popular e na parte exterior do museu uma locomotiva inglesa, mais conhecida como Maria Fumaça, de 1892.

A Maria Fumaça faz parte do acervo do museu / Foto: Prefeitura Municipal de Olímpia
Anualmente no mês de agosto, o Festival Nacional de Folclore movimenta a cidade, recebendo em torno de 150 mil visitantes por dia segundo os organizadores do evento. A entrada é gratuita e além das apresentações de danças e folguedos folclóricos, a programação ainda conta com palestras, gincanas, exposições de peças artesanais e praça de alimentação.
Outros lugares que chamam a atenção dos visitantes são a Igreja Matriz de São João Batista e a Igreja Nossa senhora Aparecida, que possuem características marcantes, delicadeza nas obras de madeira e paredes internas com pinturas a óleo. Os orquidários e pesqueiros da cidade também são boas escolhas para visitas.
Agora, se a opção é se divertir com a família e fugir da correria do dia a dia, o Thermas dos Laranjais é um bom lugar para relaxar. Localizado em um vale a cerca de dois quilômetros do centro de Olímpia, com fonte de água mineral aquecida naturalmente pelas rochas, o local possui mais de 23 piscinas.

Os toboáguas são os principais atrativos do Thermas / Foto: Arquivo pessoal
 O estudante Diego Freitas, 20 anos, conta que conheceu o local através de uma excursão feita pela escola, “Eu tinha 15 anos e fui convidado por amigos que ainda estudavam nessa escola. O que me atraiu para conhecer o Thermas foi o ambiente que se assemelha a uma praia, gosto de estar em contato com a natureza, sem falar na diversão e segurança que o local disponibiliza”.
“Conheci o Thermas por uma agência de viagens. O que me atraiu foi justamente por ser um parque aquático com piscinas termais e ter várias opções de diversão. O lugar que mais gostei foi a piscina de ondas”, conta a atendente Karen Brandão, 21 anos.
O local tem cerca de 260 mil metros quadrados / Foto: Arquivo pessoal.
O Thermas é considerado um dos principais complexos turísticos da América Latina e o parque mais visitado do Brasil, segundo informações no site. A estrutura conta com complexos de toboàguas, pista de surfe, piscinas de sonolências, rio lento de corredeira e parque infantil. Além de áreas de lazer com lojas, bares e restaurantes.
“Thermas é um ambiente acolhedor onde você pode relaxar e realizar momentos em família, oferecendo diversão para as diversas idades e para todos os gostos, com amplo espaço e uma boa estrutura para uma maior comodidade de todos”, conclui Diego.

Como chegar: A cidade fica localizada na região noroeste do Estado, a cerca de 50 quilômetros de São José do Rio Preto. Seguindo pela rodovia Anhanguera ou pela rodovia Bandeirantes, em seguida pela rodovia Whashington Luis, deve-se pegar o acesso no quilômetro 395 e seguir até Olímpia.

Ariene Drummond

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Terra Tombada

Emancipada em 1872 Sarapuí conserva até os dias de hoje casarões históricos.

Com 9.024 mil habitantes, Sarapuí que está a 150 km da capital se destaca por sua beleza natural dos casarões de vários séculos e com ruas ainda de paralelepípedo. Danilo Amaral, 20 anos, nasceu no município e tem orgulho do próprio por manter suas origens, "É muito importante um município manter suas riquezas, coisa que não acontece em muitas cidades, que acabam cedendo suas histórias a troco de quase nada e dando lugar as grandes empreiteiras que vem de cidades grandes e realizam obras cujo objetivo é beneficiar grandes empresários”.
Casarão central primeira residência do Município. / Foto: Luciano Sores
Além de casas históricas, Sarapuí ainda mantém alguns prédios públicos da época e que estão em atividade até os dias de hoje,  como a delegacia de polícia que fica no centro da cidade e que atraem muitos turistas.
A cidade não tem um secretário de turismo, por não ser uma cidade turística, o que torna ela um ponto de turismo são seus patrimônios, que são fiscalizados e conservados pela secretaria de cultura. O município não recebe um dinheiro destinado à área turística, as manutenções das casas e prédios públicos são realizadas pelos proprietários e pela prefeitura, com parte das verbas que é mandada pelo governo federal. O ponto de visitação da cidade com maior fluxo está no centro, onde fica a primeira escola e a primeira loja, ambos em atividades até os dias de hoje.
         
Delegacia de Polícia em atividade até os dias de hoje. / Foto: Prefeitura Municipal 

O turismo tem que se fortalecer muito ainda, segundo Denilson Amaral, 21 anos, pois quem anda faturando muito é o comércio e em fins de semana, "Geralmente o pessoal vem nos visitar em dias de sábado e domingo creio que a cidade em si não recebe muitos visitantes ainda, pois boa parte dos patrimônios são casas, e muitos proprietários não residem na cidade ou não abrem suas portas. Precisamos que esta situação mude".
A cidade recebe visitantes de vários lugares da região, que são atraídas pelos casarões que estão conservados e mantendo a cultura local, segundo o vereador Soares há um projeto em andamento para se criar um roteiro turístico com guias para contar a história de cada lugar e assim atrair vários turistas. Ele afirma que para que isso possa ocorrer também precisará de um acordo com os proprietários.
Ilda Oliveira, moradora da cidade há mais de 30 anos afirma, "Vocês podem conhecer Sarapuí é uma cidade acolhedora de um povo simples e humilde, aqui você irá tirar varias fotos de nossas belezas e curtir muito esta cidade da paz”.

Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores. / Foto: Prefeitura  Municipal 
Luciano Soares

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Água de cura

Águas de Santa Bárbara é considerada como a cidade com melhor água terapêutica.

Existe um recurso natural no planeta que, além de ser essencial para a sobrevivência, possui efeito terapêutico comprovado cientificamente que pode curar doenças, a água mineral. Doenças de pele, diabetes hepático ou pancreático, reumatismo, urticária e edemas locais são algumas das enfermidades que se tratadas com banhos ou ingestão de água, muitas vezes, encontram cura definitiva.
No estado de São Paulo, apenas 11 municípios são considerados estâncias hidrominerais, por cumprirem requisitos definidos por lei estadual. Esse título garante à cidade uma verba maior para a divulgação e investimento no turismo regional.
Águas de Santa Bárbara localizada no interior do Estado, com 146 anos e cerca de 5.600 habitantes (Censo IBGE/2010), destaca-se por possuir águas terapêuticas, bicarbonadas e radioativas, para tratamentos medicinais, além dos esportes radicais, cachoeiras e parques ecológicos.

Os lagos e os peixes chamam atenção dos visitantes / Foto: Ariene Drummond
Há relatos que, desde a colonização da área, as propriedades terapêuticas da água encontrada na cidade já eram aproveitadas. No século 19, uma fonte conhecida como “Poço quente” ou “Água Virtuosa” era procurada para a cura de diversas enfermidades. Mas somente em 1945 o município recebeu o título de Estância Hidromineral, quando o interventor federal Fernando Costa assinou o decreto.
Hoje, no mesmo local da fonte, se encontra o Balneário Mizael Marques Sobrinho, construído em 1963, pelo governo do Estado. “No nosso balneário, a água sai debaixo da terra a 28 graus e junto com essa temperatura vêm às propriedades terapêuticas”, explica o secretário de Turismo da cidade, Valmir Santana. O segredo está na localização da cidade, no centro do Aquífero Guarani, e na atividade vulcânica na região. É por isso que águas são tão ricas em propriedades e já saem aquecidas.

O Balneário da cidade foi construído em 1963 / Foto: Ariene Drummond
O espaço conta com vestiários feminino e masculino, banhos de imersão, saunas a vapor e seca, ducha escocesa, piscina interna e externa, ofurô e ducha circular. “O permitido é que a pessoa fique em contato com a água por até 20 minutos. Num tempo maior, a pressão arterial pode baixar. O visitante pode escolher entre o banho de imersão ou no ofurô”, diz Santana. Para cada tratamento há uma indicação.
Segundo o prefeito de Águas de Santa Bárbara, Carlos Alberto de Carvalho, ainda neste mês deve ter início a reforma da ala feminina, “O nosso balneário é dividido em duas alas, a feminina e a masculina, mas atualmente estamos atendendo com ala mista. Com a reforma, as alas voltarão a atender separadamente”.
Valmir Santana conta que a preferência está nos banhos de imersão em ofurôs. Eles comportam mais água se comparado com a banheira de imersão. Na cidade, pelo menos 60 por cento das pessoas que fazem tratamento são japoneses. "Eles falam que o ofurô remete ao tema materno, que o relaxamento é maior, mas todas as pessoas gostam e usam".
Os banhos de imersão no ofurô representam rituais familiares no Japão. A banheira é um tipo tradicional no país asiático, caracterizada pelo seu formato mais profundo e curto do que uma banheira ocidental, permitindo a seu usuário tomar banho com o corpo em posição fetal.

O banho de ofurô é mais procurado pelos turistas japoneses / Foto: Ariene Drummond
“A primeira vez que eu fiz o banho de imersão, eu senti uma sensação muito agradável. Eu gostei muito, porque a água está em uma temperatura muito boa então relaxa o corpo, dá uma sensação de paz e alivio. É um lugar em que você esquece os problemas, que não precisa pensar em nada e é como se mergulhasse no mais profundo sossego”, relata Andrea Camillo, 42, funcionária pública, moradora de Piraju.
O secretário de turismo, conta que veio para cidade por causa da doença de sua mãe. “Eu era de São Paulo e cuidar da diabete da minha mãe lá era muito complicado. Toda noite que ia medir estava muito alta, eu precisava colocar insulina na barriga dela, era uma situação bem ruim. Eu trouxe minha mãe para cá, ela fez os tratamentos, a diabete estabilizou e ela perdeu 10 quilos”.
Além dos banhos e tratamentos realizados no balneário, existem outros locais que os visitantes podem passar o dia com a família e amigos. A estrutura conta com parque recreativo, academias ao ar livre, a trilha Caminho das Ilhas, banheiros e estacionamento.
Os turistas aproveitam também para buscar água com garrafas e galões para levar para casa, pois há água mineral em todas as torneiras do parque. A turista Maria Leão, 73, moradora de Cerqueira César, afirma que gosta muito de visitar a cidade, “Faz tempo que conheço Águas de Santa Bárbara, mais de 50 anos. Gosto muito daqui, como é perto da minha cidade, sempre venho visitar e também levar água”.

Toda toneira do balneário possui água mineral / Foto: Ariene Drummond
Gabriela Ferreira, 20, monitora de transporte escolar, conta que conheceu a cidade quando passeava com a família de uma amiga, “Ficamos o dia todo no balneário. Quando venho para cá gosto de aproveitar a piscina quando está calor e fazer caminhadas pois o lugar é muito bonito”
 “Futuramente, vamos atrair ainda mais visitantes. Nosso próximo grande investimento será para o clube aquático, que atenderá toda a região. Será um complexo de piscinas e toboáguas que estará localizado próximo ao nosso balneário”, conclui Valmir.

Como chegar: A cidade fica a 300 quilômetros da capital São Paulo. Seguindo pela Rodovia Castello Branco, sentido interior, é necessário ir até o quilômetro 288.

Ariene Drummond

domingo, 19 de abril de 2015

Paraíso Ecológico

A represa e locais para a prática de esportes radicais chamam atenção dos turistas.

Cercada pelos rios Paranapanema e Itararé, na divisa com o Estado de São Paulo, está localizada a cidade de Ribeirão Claro. O município do norte do Paraná de 106 anos e cerca de 11 mil habitantes (Censo IBGE/2010), fica em uma região com montanhas e colinas cobertas de vegetação da mata atlântica.
Logo na entrada da cidade encontra-se o Portal, construído com a arquitetura local e com as características da história do município. No mesmo lugar o visitante possui um auxílio para o seu passeio. O Centro de Informações Turísticas foi construído para recepcionar os turistas e todos os viajantes que passam pelo local, com informações necessárias conforme as solicitações.

O portal da cidade possui arquitetura local / Foto: Ariene Drummond
Segundo o chefe do departamento de turismo, Marcos Nardo, os investimentos são realizados para auxiliar os visitantes nos passeios. “É investido na infraestrutura, como acesso aos pontos turísticos e sinalização e construções de parques ecológicos com recursos próprios e recursos federais”.
A represa de Chavantes é um dos pontos mais visitados pelos turistas que passam pela cidade. O que também chama atenção dos visitantes são a cachoeira Véu da Noiva, a cascata do Ruvina e cascata do Gummy. Ideal para passeios no meio da mata e logo após da caminhada um banho nas belas quedas d’água.
A cachoeira Véu da Noiva tem quatro quedas d'água / Foto: Ariene Drummond
 O Mirante da Serra, localizado às margens da rodovia de acesso a Ribeirão Claro e Carlópolis, a cerca de oito quilômetros do centro da cidade, é uma área com topo de formação rochosa em que se é possível ter uma visão ampla e privilegiada da represa e da natureza em volta.
Um local que também garante um belo cenário da paisagem é o Morro do Cruzeiro. O lugar é de fácil acesso por uma estrada de chão de um quilômetro. Lá é possível ver o Centro de Eventos Municipal, as cidades vizinhas e também a represa de Chavantes.
Agora se a opção é se aventurar, o município possui bons locais para a prática de esportes radicais. O Morro do Gavião fica a cerca de sete quilômetros do centro da cidade e tem 410 metros de altura em relação à represa. Ali são praticados o salto de Para-Glider, Asa-Delta, Rapel e Alpinismo.  
Outros bons lugares para a prática esportiva são o Morro Padilha localizado a nove quilômetros do município, e a Torre de Pedra que fica a seis quilômetros de distância, sendo uma formação rochosa com aproximadamente 80 metros de altura.
A Torre de Pedra é procurada para a prática de Rapel / Foto: Prefeitura de Ribeirão Claro
“Dentro da cidade o que é mais bonito são a praça da igreja, a praça do coreto e o castelinho que guarda as relíquias da guerra entre estados. Fora da cidade têm as cachoeiras, a ponte pênsil e os resorts”, conta Tais Ramos, 21 anos, funcionária pública e moradora de Timburi, cidade próxima a Ribeirão Claro.
A Ponte Alves de Lima mais conhecida como Ponte Pênsil de Chavantes, tem uma extensão de 164 metros sobre o rio Paranapanema, que liga a cidade de Ribeirão Claro, no Paraná, a Chavantes, no Estado de São Paulo. A construção da ponte ocorreu no início dos anos 20 para transportar a produção de café da região para a Estação Chavantes da Estrada de Ferro Sorocabana.
A ponte pênsil é um patrimônio tombado para preservar a sua história / Foto: Ariene Drummond
Além dos atrativos naturais que existem na cidade, Marcos diz que existe uma divulgação para atrair ainda mais turistas para o local. “O município investe em divulgação regional, estadual e nacional, parcerias com os empreendimentos, participações em feiras e festival de turismo. E também realizações de eventos relacionado ao turismo, tais como: passeios ciclísticos, caminhadas na natureza, motocross, feira de agroindústria (Fescafé).”
“É uma cidade muito acolhedora, além de muito bonita. Têm vários atrativos turísticos naturais, vários lugares para sair, baixo índice de crimes e uma cidade que está em constante desenvolvimento. É uma cidade do interior paranaense, pequena, porém bem habitada, desenvolvida e um bom lugar para se viver”, conclui a turista Tais.

Como chegar: Pegando a rodovia Raposo Tavares, sentindo interior, é necessário ir até a cidade de Chavantes e seguir pelas rodovias Fausi Mansur e Parigot de Souza. Já pela rodovia Castelo Branco, também com sentido interior vindo de São Paulo, deve chegar até a cidade de Ourinhos, depois seguir para Chavantes ou ir até Jacarezinho e em seguida para Ribeirão Claro pela rodovia Prefeito José Alves Pereira.

Ariene Drummond

terça-feira, 7 de abril de 2015

Cidade das Águas

O município que abre as portas do Mato Grosso do Sul para você

Conhecida como "Cidade das Águas" Três Lagoas é uma das principais cidades do estado. Rica em belezas naturais, o município também é um dos principais polos industriais de Mato Grosso do Sul, banhado pelos rios Sucuriú e Paraná. Três Lagoas vive um momento de grande crescimento na área turística, setor responsável por boa parte da geração de empregos.
Situada na divisa com o estado de São Paulo, o município conta com praias de água doce, pousadas, porto, balneário, e marina, sendo os principais os atrativos turísticos que fazem de Três Lagoas um lugar único. A cidade também é conhecida por suas histórias, que ajudaram em seu desenvolvimento, como praças, monumentos e marcos que rementem ao início de tudo.
Pousada do Tucunaré / Foto: Prefeitura Municipal
Maior empreendimento turístico da costa leste do Estado, a pousada do tucunaré, é cercada por apartamentos de luxo e piscinas especiais para hospedes. O lugar também possui um espaço especial para crianças com monitoramento especializado, conta com passeios a cavalo e trenzinhos.
Três Lagoas conta com uma colônia de pescadores na vila de Jupiá, as margens do rio Paraná, que é um ótimo local para pescarias, ou compra de pescados. O lugar é considerado como a melhor opção para locação de barcos e contratação de piloteiros. Também são realizados eventos na prainha e, o que chama atenção é uma usina construída no local em 1974, com tecnologia 100% brasileira.
Colônia de Pescadores de Jupiá / Foto: Prefeitura Municipal

Para Odail de Almeida Costa, 35 anos, morador de Três Lagoas, a cidade é bem legal para se morar e visitar, "Há muito lugares para pesca, somos reconhecidos mundialmente por sermos a capital da celulose, a criação de gado é muito conhecida também. Os visitantes se alegram pela diversidade de atrativos turísticos, como o cristo, o pescador, nossa fauna e flora, sem contar nossa lagoa maior que fica no centro da cidade".
A Igreja de Santo Antônio é uma das construções mais antigas da cidade, construída em 1914, pela colônia portuguesa. No natal de 1914, a capela recebeu a visita de D. Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, filho da princesa Isabel. A igreja foi tombada pelo patrimônio histórico em 1982.
Igreja Santo Antônio / Foto: Prefeitura Municipal
Três Lagoas hoje é responsável por 50% do volume de exportação industrial do estado do Mato Grosso do Sul, com os principais itens de exportação sendo a celulose e o farelo de soja. A cidade possui cerca de três mil empresas, 54 indústrias de médio e grande porte, e um potencial logístico muito forte possuindo três modais, a hidrovia, a ferrovia e a rodovia. Uma cidade para se encantar com suas belezas naturais e também para se arrumar um bom emprego e morar.


Como Chegar: Partindo do interior o condutor deve procurar a SP 300, Rodovia Marechal Rondon que segue até a cidade de Três Lagoas.  

Luciano Soares    

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Local de paz: sintonia entre o homem e a natureza

Visitantes do Horto buscam contato com o meio ambiente e os animais.

Conhecida como Capital do Verde, Manduri tem grande parte de seu território com áreas de reflorestamento de pinus e eucaliptos. Com isso, o local que atrai mais visitantes na cidade é a Floresta Estadual, por ser área de preservação, com animais em seu habitat natural e contar com boas opções para passar o dia.
Com cerca de 1.486.000 metros quadrados, o que equivale a aproximadamente 1.800 campos de futebol, o Horto Florestal, como é conhecido pela população, foi criado em novembro de 1962 e é administrado atualmente pelo Instituto Florestal da Secretaria de Meio Ambiente.
A extensão da Floresta Estadual é maior que a do município de Manduri / Foto: Reprodução Google Maps
“A área destinada à visitação pública, foi implantada com objetivo de atender à comunidade, dando oportunidades de recreação, lazer e interpretação da natureza. Como também programas de apoio extracurriculares, conscientização do público visitante sobre problemas ambientais locais e a importância da conservação dos recursos naturais”, diz Marli Maria Cardoso, engenheira florestal responsável pelo local.
Cercada por árvores, a entrada do horto é bem atrativa, já sendo possível sentir o ar puro e notar a tranquilidade que existe no local. A surpresa acontece quando os macacos que habitam a floresta aparecem para interagir com os visitantes, sendo atrevidos ao buscar nas mãos das pessoas a comida oferecida.
Os macacos buscam nas mãos dos visitantes o alimento oferecido / Foto: Ariene Drummond
Para o morador de Manduri, Leandro Ferruci, 22 anos, é muito significativo que a área continue preservada, “É importante o meio ambiente para esses animais, porque em um lugar preservado eles sempre vão estar bem”.
Segundo o Instituto Florestal, a área tem aproximadamente 450.000 m² de mata atlântica e o restante por plantio de pinus e eucalipto. O Horto Florestal conta com uma área de uso público, com lago, roda d’ água, quiosques para piquenique e com churrasqueiras, estacionamento, banheiros, campo de futebol, quadra de vôlei de praia e parque recreativo.
Outra opção para quem gosta de aventura e ficar perto da natureza, são as trilhas sinalizadas no qual também é possível notar a presença dos animais, como o bugio, macaco-prego e veado-catingueiro. A Trilha do Angico tem 400 metros de extensão, já a Trilha do Bugio é maior, com cerca de três quilômetros.
As trilhas sinalizadas são boas opções para os turistas / Foto: Ariene Drummond
Gabriel Sota, 20 anos, morador de Piraju, diz que o lugar é bem popular na sua cidade, “A região onde moro é conhecida por suas belezas naturais, com diversos locais onde se pode passear e apreciar a natureza. E desde pequeno, por muitas vezes na escola ouvi falar de Horto Florestal de Manduri”.
Por ser longe da área urbana e com apenas a natureza ao redor, o horto traz para os turistas o sossego para se passar o dia, seja com a família ou os amigos. “Quando me dirijo ao local, gosto de sentar na beira do lago e ficar admirando as águas”, conta Gabriel.
A bela paisagem se completa com o lago que existe no local / Foto: Ariene Drummond
“A área preservada é importante porque mantém empregos diretos e indiretos, colabora na melhoria da qualidade do ar, manutenção dos fluxos hídricos, controle de erosão, conservação da flora, fauna e muitas espécies ameaçadas de extinção. Oferece ainda lazer em contato direto com a natureza, atividades de educação ambiental, produção florestal sustentada e pesquisas com diversidade biológica”, finaliza Maria.

Como chegar: A Floresta Estadual de Manduri fica na rua do Horto Florestal, s/nº, bairro Horto Florestal. Outra via de acesso é na rodovia SP-287 na entrada ao bairro Caracol, da cidade de Manduri.

Ariene Drummond

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Não percam!

Você gosta de ficar perto da natureza? De conviver com os animais? E de ficar num lugar no qual se é possível ouvir até o grilo cantar?
Esse será o tema do próximo roteiro turístico que terá no nosso blog!  



quinta-feira, 19 de março de 2015

Arquitetura incomparável

Com 64 anos, a Paróquia São João Batista é ponto turístico em Salto de Pirapora.

Salto de Pirapora, cidade com 40.132 mil habitantes (Censo/IBGE 2010), está  localizada a 121 quilômetros da capital, é reconhecida nacionalmente como terra do calcário. Um dos destaques do município, a paróquia São João Batista foi fundada em 1951, sendo uma atração turística por sua beleza e arquitetura barroca, além de manter em atividade suas atrações religiosas.
Segundo a secretária da paróquia, Priscila Antunes Oliveira, o que mais chama atenção dos visitantes é sua beleza, “até mesmo pessoas de outras religiões param e vem nos visitar”. A paroquia fica no centro da cidade e chama atenção de todos que passam por ali.
A Paróquia foi fundada em 27 de fevereiro de 1951 / Foto: Luciano Soares
Proclamada pelo Bispo Dom José Carlos de Aguirre, a paróquia celebra todos os anos a festa de seu precursor, padroeiro da cidade São João Batista em 24 de junho, junto com o aniversário da cidade. Além de realizar outros eventos, como a páscoa, festas juninas e a tradicional missa de natal. Para a carteira Jaqueline Santos, de 25 anos, a igreja além de expressar a fé serve de ponto de visitantes, quem vem para a cidade e param justamente em frente à catedral para tirar uma fotografia. 
Nave principal da Catedral / Foto: Luciano Soares
As missas são realizadas diariamente, a igreja conta com uma pastoral, com grupos como os Marianos e a tradicional catequese. A capela de São João Batista é um dos poucos patrimônios históricos que restaram na cidade, para Natalina Luciano que é evangélica, preservar a catedral católica é lembrar o passado, “Devemos preservar o que é histórico, afinal toda história vem do passado e isso é muito importante”.
No escritório paroquial é possível encontrar fotos da construção da igreja, como também vários livretos com mensagens de fé, além de um salão onde são realizados bingos beneficentes, jantares e algumas festas.
Sala do Santíssimo, onde fieis fazem suas orações / Foto: Luciano Soares

Como chegar: Salto de Pirapora está localizada na região metropolitana de Sorocaba, no qual é necessário pegar a rodovia João Leme Dos Santos, que termina na cidade.

Luciano Soares

domingo, 15 de março de 2015

Bonito por natureza

Piraju é conhecida na região por ser rica em recursos hídricos e belas paisagens.

Clima agradável, rio menos poluído do Estado, cidade aconchegante, belezas naturais, grande extensão de áreas verdes, tranquilidade de interior, espaço para prática de esportes náuticos, cachoeiras e vários locais de lazer. Assim é Piraju, cidade localizada na região sudoeste do Estado de São Paulo, às margens do rio Paranapanema.
O município de 134 anos e cerca de 30 mil habitantes (Censo IBGE/2014), desde 2002 passou a usar o título de Estância Turística, o que garante verbas estaduais adicionais do Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias (Dade), para investimento de obras de infraestrutura turística.
Segundo a diretora de turismo de Piraju, Lucieda Carriel, a verba recebida também é destinada para outro segmento. “Estamos investindo bastante no Turismo de Eventos. No ano de 2015, já foram realizados três eventos e até o final do mês de março, realizaremos mais dois, o “Rodeio Crioulo” e “Motofest”. Festas que constam no nosso Calendário de Eventos e atraem um grande público de toda região, fomentando o turismo para a rede hoteleira, restaurantes e bares”.
Chegando a Piraju encontra-se uma escultura representando o significado do nome da cidade, termo derivado de “pira-yu”, peixe amarelo, em tupi-guarani. O monumento Peixe Dourado, tem cerca de oito metros de altura e foi construído para homenagear a cidade, pois o peixe dessa espécie é bastante comum nas águas do rio.
A escultura foi fundada em 31 de dezembro de 1999 / Foto: Ariene Drummond
Os lugares mais visitados e mais conhecidos pelos turistas estão em torno do rio Paranapanema, como o Mirante Gilberto Polenghi, o passeio de pedalinho e de barco. E também o Parque Dourado, que fica a cinco quilômetros do centro da cidade e Salto Piraju, conhecido como Garganta do Diabo, localizado no Parque da Fecapi.
 Na região central, é possível visitar o mirante ao lado da Ponte Engenheiro Nelson de Godoy. O local mais conhecido pela população como escada de peixe é aberto gratuitamente para os visitantes, que conseguem ter uma visão ampla da barragem e de suas correntezas.

A escada de peixe é aberta todos os dias para os turistas / Foto: Ariene Drummond
A estudante Bárbara Fernandes, de 20 anos, disse que resolveu conhecer melhor a cidade pelo convite de um amigo da faculdade. “Já havia visitado a cidade outras vezes, porém, de maneira rápida. O convite me motivou a passar um final de semana na cidade e conhecê-la melhor”.
Agora, se a opção for fugir da área urbana, também existem bons lugares com a natureza preservada, como a Cachoeira do Castelo, mais frequentada por famílias por ser rasa em toda sua extensão. Já a Cachoeira Arco-Íris, fica a dois quilômetros da primeira, sendo mais profunda e com alguns pontos de correnteza.
Durante o verão, outros locais bem frequentados são a Pedrinha e a Prainha que ficam cerca de 15 quilômetros do centro da cidade. Os lugares contam com banheiro, estacionamento, lanchonete e além da natação, também são usados para a pesca e camping.
As grandes pedras chamam a atenção dos visitantes que passam pela Pedrinha / Foto: Ariene Drummond
“Os pontos turísticos de Piraju são conhecidos pela região onde moro, por causa do rio e a natureza. O lugar que mais gostei de visitar foi o recinto de exposições, onde podemos andar em meio à natureza e logo alcançar o rio”, completa Bárbara, moradora de Bernardino de Campos.
 “Para a cidade que tem vocação turística, a vinda de turistas ajuda muito a economia local. Os hotéis, bares, restaurantes e lanchonetes se beneficiam desses visitantes e o dinheiro circula na cidade. Todos são beneficiados. Além disso, outras empresas são abertas para atender esse público, como empresas de turismo de aventura, receptivo turístico e prestação de serviços”, finaliza Lucieda.

Como chegar: Pegando a rodovia Raposo Tavares, sentindo interior, a entrada para Piraju se localiza no quilômetro 313. Já pela rodovia Castelo Branco, também com sentido interior vindo de São Paulo, é necessário ir até o acesso para Avaré e seguir para a cidade pela rodovia Salim Antônio Curiati.
Foto: Reprodução Google Maps

Ariene Drummond